“El pulso del país se recobró como si despertara de una letárgica tristeza.” - Pablo Neruda, na introdução do livro
“Traduzido para mais de trinta idiomas, ‘faz escuro mas eu canto’ configura-se como um manifesto aberto de amor e crença na humanidade.” - trecho da orelha
O poeta não fala de um tempo ‘agora’. Ele versa a esperança de uma nova aurora que se encaminha pós-noite turbulenta.
“Cuidado, companheiro, esconde a rosa,
espanta a mariposa colorida,
é perigosa essa canção de amor.” - Pág. 24
Seus poemas leves vem sempre carregados de uma lembrança vivida, de um peso que não cabe em uma estrofe.
“Faz escuro (já nem tanto),
vale a pena trabalhar.
Faz escuro mas eu canto
porque a manhã vai chegar.” - Pág. 33
‘Faz escuro mas eu canto’ é um livro exilado, filho de uma ditadura. Mesmo com a pátria em seu peito o poeta encontra-se censurado da liberdade, em cada texto Thiago rompe a fronteira encontrando outros corações revolucionários.
“Não tenho nem faço rumo:
vou no rumo da manhã[...]” - Pág. 82
📚💙 Eu e a Thay do @galeoteca nos juntamos para falar sobre poetas massa e suas obras riquíssimas ao longo de 2022. Os escolhidos desse último mês do ano foram 'Faz escuro mas eu canto' de Thiago de Mello e 'Rotina dos Ossos' da Fabíola Mazzini
Bora Sê Poesia com a gente?!
A #SêPoesia é para mostrar poetas do Brasil, você tem alguma indicação? Diz aí.
Gostou de conhecer o Thiago? Já conhecia? Me conta também.
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