"a-maior-função-do-homem-no-mundo-é-transformar-se-em--literatura" - Reinaldo Santos Neves

sábado, 9 de julho de 2022

Trechos que te farão querer ler o ‘SEJAMOS TODOS FEMINISTAS’

 



🖤📝 “Eu já tinha participado de uma conferência [...] com uma palestra chamada “O perigo de uma história só”, sobre como estereótipos limitam e formatam nosso pensamento, especialmente quando se trata da África [...] como a própria ideia de feminismo, também é limitada por estereótipos.” - Pág 7/8;

🖤📝 “Se repetimos uma coisa várias vezes, ela se torna normal. Se vemos uma coisa com frequência ela se torna normal [...] Se só os homens ocupam cargos de chefia nas empresas, começamos a achar “normal” que esses cargos de chefia só sejam ocupados por homens.” - Pág 16/17;

🖤📝 “A já falecida queniana Wangari Maathai, ganhadora do Prêmio Nobel da paz [...] disse que quanto mais perto do topo chegamos, menos mulheres encontramos.” - Pág 20;

🖤📝 “A raiva, o tom dele dizia, não cai bem em mulheres. Uma mulher não deve expressar raiva, porque a raiva ameaça.” - Pág 24/25;

🖤📝 “Mas por que ensinamos as meninas a aspirar o casamento, mas não fazemos o mesmo com os meninos?” - Pág 32;

🖤📝 “A cultura não faz as pessoas. As pessoas fazem a cultura. Se uma humanidade inteira de mulheres não faz parte da nossa cultura, então temos que mudar nossa cultura.” - Pág 48;
🖤📝 “A meu ver, feminista é o homem ou a mulher que diz: “sim, existe um problema de gênero ainda hoje e temos que resolvê-lo, temos que melhorar.” - Pág 49/50;





💙📝 Sobre a autora: Chimamanda Ngozi Adichie nasceu em Enugu, Nigéria, em 1977. É autora dos romances Meio sol amarelo (2008) – vencedor do Orange Prize, Hibisco roxo (2011) e Americanah (2014). Sua obra foi traduzida para mais de trinta línguas e apareceu em inúmeros periódicos, como as revistas New Yorker.


quarta-feira, 6 de julho de 2022

À cidade (RESENHA) #SêPoesia

 


“Nas cidades a vida é mais pequena [...]” – Fernando Pessoa, epígrafe do livro

À cidade de Mailson Furtado, vencedor de livro do ano pelo Jabuti de 2018, é um livro muito memorialista.

“a tarde se faz

com o vendedor de picolés

que sossega seu isopor de calçada em calçada

de moeda em moeda [...]” – Pág. 47

Mostra a (in)volução de um território – o sertão -, cidade em que o autor passou a maior parte de sua vida, em trechos sensíveis e certeiros.

“o sertão é um país

que é maior que minha vista [...]” – Pág. 48

A cidade que respira, que cresce é a mesma que observa os dias passarem juntos com os garotos que jogavam bola na terra de chão batido.

“fora de mim

as ruas não são confiáveis

são meras artérias

meras veias

que desaguam num só coração

que pode ser o theatro

o mercado

o shopping

e não desaguam em mim [...]” – Pág. 54

O livro, dividido em quatro partes: presente, pretérito, pretérito mais-que-perfeito e futuro do pretérito narra a história de um sertão que ainda é sempre verão. Onde seca roupas no varal e almas de seus passantes. Uma narrativa que seca as vistas de seus leitores.

“há poeira no rio

mas ele vive [...]” – Pág. 25






A Thay Fracarolli, do @galeoteca, e eu resolvemos nos juntar para um desafio ao qual nomeamos #sêpoesia , onde falaremos sobre poetas nacionais maravilhosos e obras riquíssimas ao longo do ano.

Eu com ‘À cidade’ de Mailson Furtado e a Thay com ‘Longevo quando’ do @GabrielRamos .






#SêPoesia #GabrielRamos #MailsonFurtado #LiteraturaBrasileira #Literatura #Livros #Poesia #InstaLivros