🖤📝 “A interrogação de se nós, mulheres transexuais e travestis, somos ou não mulheres, é um martelar constante, dúvida produzida pelo não enquadramento de nossas experiências dentro do CIStema colonial moderno de gênero.” - Pág 17;
🖤📝 “O grande problema dos “mitos de origem” é que eles apresentam uma perspectiva única da história, transformam experiências singulares em universais.” - Pág 27;
🖤📝 “A verdade é que, apesar de bandeiras erguidas com punho forte por feministas de que o feminismo é para todas, nós, mulheres transexuais e travestis, ainda somos no sisters, não somos irmãs.” - Pág 65;
🖤📝 “Muito se tem insistido em procurar pontos em comuns entre os feminismos, mas também precisamos entender que aprendemos principalmente com as diferenças.” - Pág 69;
🖤📝 “A manutenção de uma ordem compulsória entre sexo-gênero-desejo está diretamente relacionada à sustentação dos privilégios cisgêneros e talvez pudesse ser simples entender que não existe correlação entre sexo e gênero, e tampouco entre gênero e desejo.” - Pág 121;
🖤📝 “É preciso insistir no que temos em comum, que é a não adequação aos discursos cisgêneros, a ideia de que nossos genitais determinam qualquer verdade sobre nossos corpos.” - Pág 154;
🖤📝 “Uma crítica a partir da cisgeneridade permite compreender que, aparentemente, mulheres cisgêneras são mortas por “naturalmente” serem mulheres, enquanto que mulheres transexuais e travestis são assassinadas por perfomarem uma identidade feminina.” - Pág 172;
💙📝 Sobre a autora: Letícia Nascimento é mulher travesti, negra e gorda. Professora da UFPI e Doutoranda em Educação. É ativista social atuando como co-fundadora e articuladora do Acolhe Trans e junto a coordenação executiva nacional do FONATRANS. Pesquisadora vinculada ao: NEPEGECI/UFPI; RIMAS/UFRPE; POCs/UFPEL; ABPN; e AINPGP.
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