que os anjos não costumam frequentar.” – Pág. 5
“Segue a melhor tradição do faça-você-mesmo dos punks, da geração mimeógrafo. Só que não no Parque Laje carioca, mas na laje de algum bairro afastado com o nome de “Jardim” ou “Parque” da capital paulistana.” – Chico César, trecho da apresentação do livro.
A verdade escancarada crua, estilhaçada em nosso peito, sincera e franca, como deve ser. São palavras-de-vidro que cortam, machucam, sangram. São textos curtos e incisivos.
“Dizem que quando a gente morre,
vai todo mundo para o mesmo lugar...
Devia ser quando nasce.” – Pág. 95
‘Magia negra’ é pra mim o melhor poema que, de tão lindo, ler apenas não basta. Deve ser declamado, lido em voz alta. Este é um daqueles berros que acorda os da casa grande. É para isso que são feitos os versos de Sérgio Vaz.
O poeta versa uma ‘vida sem bula’, coisa que só a música de ‘Flores de alvenaria’ é capaz.
“A rotina é máquina de moer gente.” – Pág. 177
Há no livro também, em prosa poética e em versos, algumas experiências do autor em todos os anos à frente de suas atividades artísticas e culturais.
“Quem lê enxerga melhor.” – Pág. 209
A Thay Fracarolli, do @galeoteca, e eu resolvemos nos juntar para um desafio ao qual nomeamos #sêpoesia , onde falaremos sobre poetas nacionais maravilhosos e obras riquíssimas ao longo do ano.
Começamos com Sérgio Vaz. Eu com ‘Flores de Alvenaria’ e a Thay com ‘Colecionador de Pedras’.
#SêPoesia #SergioVaz #LiteraturaBrasileira #Literatura #Livros #Poesia
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