Mais um livro potente sobre um corpo que escolhe ser
político.
“não se alinhe
na máquina que ela usa para costurar
seu tempo
no espaço que há em mim” – Pág. 23
Um ser poético que tem opções, mas escolhe a subjetividade
para além de um poema abstrato: Marília CaFe subscreve introspecção.
“tenho pensado muito no amor
e em tudo o que há de revolução” – Pág. 25
‘Atés’ é horizonte, jamais fronteira. É um livro que rebenta
os muros do presente, que versa em tempo ambíguo.
“você é baião nos meus olhos
e para quem nem dançava
já não há chão que baste” – Pág. 41
Marília brinca com o tempo, com as palavras, assim como com
o seu nome. Para quem não conhece, a escritora é contista – com 4 livros
publicados – e resolveu com ‘Atés’ se apresentar ‘poeta’.
“espalho prazer
Palavra é lacuna
Todo quarto sabe” – Pág. 45
De toda experiência que tenho ao ler Marília o que tenho a
dizer sobre este livro é que: ‘Atés é uma maravilhosa viagem.’
“viver como manda o tempo
sem medo de começar
o dia e qualquer dúvida” – Pág. 53
Aproveite,
Boa leitura!
Nenhum comentário:
Postar um comentário